É triste ver como o mundo caminha embora não seja surpreendente. A cada dia que passa, as pessoas estão cada vez mais aprisionadas ao dinheiro. Aqueles que se dizem sábios dedicam suas vidas a desenvolver maneiras inteligentes de ganhar dinheiro, enquanto os chamados de “analfabetos” ou “pessoas de baixo QI” são tratados apenas como massa de manobra, o meio mais lucrativo de se obter riqueza fácil.
É notório que, nessa corrida por riquezas, ambos os lados estão atrás do mesmo propósito: ganhar dinheiro. A questão é que, enquanto se busca enriquecer, mudar de vida ou alcançar determinados padrões, as pessoas estão perdendo valor. Tudo virou produto: o talento, a beleza, o estilo de vida, a religião, o próprio corpo, os filhos sem mencionar as más condutas que são aplaudidas e recebem uma audiência descomunal.
O amor ao dinheiro

As pessoas mal percebem, mas o dinheiro tem conquistado um espaço que não deveria ocupar. Ele deveria ser tratado como escravo do homem, e não o contrário. Essa inversão, porém, acontece de forma sorrateira: em meio ao caos financeiro, à dificuldade de pagar as próprias contas, realizar sonhos e alcançar o conforto desejado, muitos têm se dedicado a descobrir formas de obter vantagens, trabalhar cada vez mais, burlar sistemas e até quebrar princípios em prol de ficarem ricos.
A Bíblia, um livro tão precioso e ao mesmo tempo rejeitado por tantos, revela que:
“Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.”
(1 Timóteo 6:10)
Você já ouviu falar em ostentação? Obviamente que sim, não é mesmo? Pois bem, essa é apenas mais uma das ferramentas sorrateiras para seduzir as pessoas a uma vida de luxo.
Influências controversas
Já parou para pensar que o bom nome e o bom currículo perderam valor? É muito comum vermos pessoas eficientes mal posicionadas na sociedade porque não têm influência. E quando digo influência, refiro-me a padrinhos “bem-sucedidos”, que, por seu status financeiro, podem ditar ou até quebrar regras. O contrário também é cada vez mais comum: pessoas sem preparo algum ocupando posições importantes, sabotando sistemas e prejudicando aqueles que estão sob sua autoridade.
Esse tipo de situação já se tornou óbvio em várias sociedades e seria cômico, se não fosse revoltante. Com o advento das mídias sociais, as influências se tornaram ainda mais visíveis. Hoje, já é possível ver crianças dizendo que o sonho delas é se tornarem grandes influenciadores digitais. Mas por que essa ambição tem crescido tanto? A resposta é clara: amor ao dinheiro e desejo de enriquecer.
Mais uma vez, a Bíblia nos alerta sobre isso:
“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.”
(1 Coríntios 15:33)
Não se pode generalizar, nem afirmar que as redes sociais são totalmente negativas para a sociedade. Mas é inegável que muitos as utilizam sem qualquer pudor, produzindo conteúdos extremamente indoutos, que infelizmente atingem uma massa gigantesca e cauterizam uma cultura nociva à saúde das pessoas.
O dinheiro é o que importa

Você já sentiu que foi tratado de maneira diferente por causa de sua condição financeira? É comum ouvir relatos de pessoas que passaram por situações constrangedoras devido ao seu status social e talvez você mesmo já tenha feito isso com alguém. O problema é que, enquanto as pessoas enxergam as falhas dos outros, sempre encontram justificativas para as suas próprias. Quando a maioria pensa assim, o resultado é a catástrofe em que vivemos.
Ao analisar conteúdos das redes sociais, percebe-se que as pessoas tendem a valorizar aquilo que lhes serve de referência e até aí, nada de errado. O problema surge quando a referência de alguém se baseia apenas no dinheiro e nos bens materiais que o outro ostenta. Seria esse o critério correto para atribuir valor a pessoas ou coisas?
É lastimável ver como valores, princípios, esforços, dedicação, trabalho árduo e fé estão perdendo prestígio diante de um dinheiro pelo qual não existem limites, afeição, empatia ou amor. Afinal, muitos pensam: “o que importa é ter dinheiro, pois sentimentos não enchem as latas.”
Hipocrisia e realidade
Será que estão realmente preocupados com cura, futuro da nação, meio ambiente, empregos, fé e qualidade de vida? Ou por trás de jargões cheios de palavras bonitas não habita, na verdade, o único e exclusivo objetivo de ganhar dinheiro?
Por que o sistema funciona para alguns e para outros não? Por que o estudo de qualidade é primordial para alguns e para outros não? Por que planos de saúde são acessíveis para alguns e para outros não? Por que a justiça é eficiente para alguns e para outros não? Poderíamos passar horas fazendo perguntas que não se calam, mas o foco aqui é levar à reflexão sobre o paradoxo em que estamos inseridos.
A dura realidade de quem somos e do que vivemos contrasta com ambições e um desejo repugnante por coisas que não se podem levar. Jesus disse:
“Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.”
(Mateus 6:20-21)
Portanto, é preciso compreender que, enquanto uns faturam e outros são induzidos ao mesmo desejo, ambos são vítimas da mesma ambição. Pensando por esse lado, percebe-se que a corrupção é um mal proporcional à capacidade de cada um e ela nasce motivada pelo amor ao dinheiro.
“Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva;
porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne e com dissoluções aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro;
prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.
Porquanto, se depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.”
(2 Pedro 2:17-20)
Confira também o nosso outro artigo, onde falamos sobre o perigo de desprezar a Fonte. Nele, você vai entender a importância da obediência e fortalecer ainda mais a sua fé.
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